Salvador/BA, 1 de junho de 2015 - Nos últimos 15
anos, o mercado segurador saltou de 1% para 6% do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro. Para se ter uma ideia, o Mercado Brasileiro de Seguros encerrou o
ano de 2014 com um Lucro Líquido de R$ 17,4 bilhões
Esse número, no entanto, pode aumentar visto que atualmente existem mais de 100
ramos de seguros, porém, o mercado se concentra em cerca de 10% desses ramos. O
que traz prejuízos para a economia do pais e, em particular, para o segurado
que não tem sua demanda atendida e o corretor que perde oportunidades de fazer
negócios.
O Diretor do Clube dos Seguradores da Bahia e Professor da Escola Nacional de
Seguros, Nelson Uzeda, acredita que a diversificação da carteira dos corretores
é essencial para a mudança desse quadro. Segundo ele, ao diversificar a sua
carteira, o profissional, além de agregar valor aos seus negócios, fideliza o
cliente.
“A diversificação de carteira traz uma série de benefícios para o corretor,
seus resultados e, acima de tudo, para o segurado, que encontrará sempre nesse
profissional uma solução factível para seu pleito”, frisou Uzeda.
O especialista deixa dicas àqueles que pretendem expandir o campo de atuação:
- Não
pulverizar seus seguros em muitas seguradoras, pois isso dificulta a
assimilação dos produtos e suas variáveis em cada companhia e exige do
corretor maior tempo para essa ação;
- Aproveitar
a base de cliente e verificar as atividades fins e dos seus gestores, que
muitas vezes têm outras ocupações e empresas paralelas;
- Observar
o mercado pela ótica do cliente;
- E
não priorizar apenas o ramo de automóveis em detrimento aos demais.
Para o professor, essa diversificação passa também
pela atuação do corretor em outros campos que não a venda direta. Ele cita que
esse profissional pode, por exemplo, prestar consultorias analisando as
necessidades do seu cliente, as coberturas necessárias e fundamentais para
garantir o risco exposto e principalmente a sua satisfação plena.
Uzeda lembra ainda que com o advento das novas tecnologias digitais, o corretor
dispõe de ferramentas para melhor desenvolver essa "performance".
Essas tecnologias, segundo
ele, devem ser aliadas do profissional de seguros
para o seu processo de reciclagem e enquanto empreendedor.
FONTE : EDEIA COMUNICAÇÕES