quarta-feira, 25 de março de 2009

NOSSO BLOG E SUA IMPORTANCIA

O ser humano é sonhador por natureza. Sempre estamos buscando algo. Porém, sonhar não basta, precisamos realizar. E para tal, planejamento, metas e objetivos são necessários.
Se quisermos, de fato, chegar a algum lugar, primeiramente, precisa saber onde. Portanto, o blog “uzedaconsultordeseguros.blogspot.com” é um dos agentes dessas minhas metas.
O Blog traz um grande diferencial de comunicação. Primeiro, porque é um blog de comunicação pontual e sem muito recurso de visibilidade e efeitos especiais. É simples e direto.
Os objetivos principais do blog são:

- interagir tecnicamente com os corretores de seguros e o mercado de modo geral no que tange as dúvidas técnicas pontuais que possa ser um agente esclarecedor e facilitador para que o corretor possa, tempestivamente, ter resposta relativa a uma contratação de seguros.

- O blog não estará concorrendo com os canais de notícias e acontecimentos do mercado, muito embora, via de regra, aqui, o corretor não assinante de canais específicos poderá encontrar, também, matérias noticiadas pelos canais de notícias;

- O blog também vinculará matérias relevantes sobre economia, política, circulares do setor, estatísticas e, artigos educacionais que possam contribuir para o aumento de cultura e informação do corretor de seguros, uma vez que, isso é importante na formulação de argumentações e conversações com os segurados.

- As matérias a serem vinculadas serão artigos próprios, artigos comentados, notas especiais e, de certa forma, matérias técnicas de vários ramos de seguros mais específicos- normas de licitações – seguro garantia – risco de engenharia – seguro rural – seguro tipo Taillor made, e que nem sempre pertencem à biblioteca mental do corretor.

- Vamos adentrar o território da especificidade de vários ramos aliado a questão acadêmica normativa dos processos e etapas de vendas.

O que, entretanto, considero mais importante no blog é o desafio de conseguir que o corretor de seguros venha formatar o Blog. Entenda formatar como sendo a sua participação através de comentários ou solicitações de dúvidas. Se isso ocorrer ficarei muito mais feliz porque poderei oferecer a minha colaboração ao mercado. Digo ao mercado porque a dúvida de um pode ser a dúvida de muitos outros. Lembro a todos que isso é possível se você participar deste blog.

Além dos objetivos mencionados, o Blog como ferramenta e considerando-se as minhas limitações e conhecimentos “Sei o que não sei”, irá obrigar-me a estudar, pesquisar e ir a estâncias maiores, bem como, procurar junto aos recursos humanos do mercado a resposta mais correta para muitas questões que podem advir do canal e da interação com os corretores de seguros.

Por derradeiro, o blog não possui uma exclusividade. Muito pelo contrário, a partir desse momento, é também o canal de expressão e divulgação das matérias técnicas e pessoais de todos os corretores de seguros que assim desejarem. Basta preparar a matéria, assinar e nos enviar para a publicação. Peço licença, entretanto, para agir como moderador da matéria, e de antemão, a única regra para a sua divulgação é a de que o artigo ou o comunicado não fira a ética, as instituições legais e as normas do país.

quinta-feira, 12 de março de 2009

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL - POLUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE


Nova e polêmica proposta na área da legislação ambiental deve chegar ao Congresso Nacional neste ano: a criação da obrigatoriedade de contratação de seguros de responsabilidade civil para a cobertura de danos ao meio ambiente. O tema está em estudo na Superintendência de Seguros Privados (Susep) e prevê a criação de uma companhia estatal, com participação da iniciativa privada, que garantiria a cobertura de danos ambientais às empresas, que, por sua vez, teriam a obrigação de contratá-la, sob pena de não conseguirem licenciamentos para iniciar suas obras.
O tema vem sendo discutido em diversos países. Nos Estados Unidos e na Europa, o seguro ambiental não é compulsório, mas o segmento está em expansão. Já a Argentina passou a exigir a contratação do seguro desde o ano passado.
No Brasil, os projetos já existentes nesse sentido - o já arquivado Projeto de Lei nº 937, e o Projeto de Lei nº 2.313, de 2003, proposto pela organização não-governamental Atitude e que ainda tramita na Câmara - condicionam a concessão de licenças ambientais à contratação de seguros de responsabilidade civil por danos ambientais, auditoria ambiental e contratação de técnicos especializados para acompanhar o empreendimento.
Fonte: Instituto Ethos

terça-feira, 10 de março de 2009

DUBAI - O SONHO ACABOU



DUBAI...O SONHO ACABOU.
Economia internacional
Crise:
Estrangeiros abandonam Dubai com pedido de desculpas
Robert F. Worth Sofia, uma francesa de 34 anos, se mudou para Dubai um ano atrás e aceitou um emprego em publicidade. Ela confiava tanto em que a economia de Dubai continuaria a crescer rapidamente, que adquiriu um apartamento por quase US$ 300 mil, com uma hipoteca de 15 anos. Agora, como muitos dos trabalhadores estrangeiros que compõem cerca de 90% da população do Dubai, ela foi demitida e enfrenta a perspectiva de se ver forçada a deixar a cidade no Golfo Pérsico -ou ainda pior. "Estou muito assustada com o que pode acontecer, porque comprei um imóvel aqui", diz Sofia, que pediu que seu sobrenome não fosse informado porque ela está procurando emprego. "Se não puder pagar as prestações, me disseram que posso ser presa por dívidas". Com a economia do Dubai em queda livre, os jornais informam que existem mais de 3 mil automóveis abandonados no estacionamento do aeroporto, deixados por estrangeiros endividados que fugiram do país (e podem de fato terminar na cadeia caso não paguem suas contas). Diz-se que dentro de alguns dos carros foram encontradas faturas de cartões de crédito com os limites estourados, e pedidos de desculpa colados aos para-brisas. O governo diz que o número real de fugitivos é muito inferior. Mas a história contém pelo menos uma dose de verdade. As pessoas que perdem o emprego em Dubai também perdem seu visto de trabalho e precisam sair do país em prazo de um mês. Isso gera queda no consumo, deprime o mercado de habitação e reduz os preços dos imóveis, o que resulta em uma espiral de baixa que deixou certas porções de Dubai - até recentemente vista como superpotência econômica do Oriente Médio - com cara de cidade fantasma. Ninguém sabe até que ponto vão os problemas, ainda que seja claro que dezenas de milhares de pessoas deixaram o país, os preços dos imóveis despencaram e dezenas de grandes projetos de construção em Dubai foram suspensos ou cancelados . Mas com o governo resistindo a fornecer dados, é inevitável que surjam boatos, o que prejudica a confiança e abala ainda mais a economia. Em lugar de avançar na direção de uma maior transparência, os Emirados Árabes Unidos parecem estar caminhando em sentido oposto. Um anteprojeto de lei de mídia que está em debate tornaria crime prejudicar a reputação ou economia do país, e a pena é de multa de até um milhão de dirhams (US$ 272 mil). Há quem diga que isso já está exercendo efeito negativo quanto ao trabalho de reportagem sobre a crise. No mês passado, jornais locais informaram que Dubai estava revogando 1,5 mil vistos ao dia, de acordo com fontes não identificadas no governo. Perguntado sobre esse número, Humaid bin Dimas, porta-voz do Ministério do Trabalho de Dubai, disse que não o confirmaria ou negaria, e se recusou a fazer outros comentários. Há quem diga que número real é muito mais elevado. "No momento, todos parecem prontos a acreditar no pior", diz Simon Williams, economista chefe do HSBC em Dubai. "E os limites à divulgação de dados tornam difícil rebater os boatos". Algumas indicadores são claros. Os preços dos imóveis, que subiram dramaticamente durante os seis anos de boom em Dubai, caíram 30% ou mais nos últimos dois ou três meses, em certas áreas da cidade. Na semana passada, a agência de classificação de crédito Moody's Investor's Service anunciou que poderia rebaixar sua classificação para seis das mais importantes empresas estatais de Dubai, mencionando uma deterioração nas perspectivas econômicas. Há tantos carros de luxo usados à venda que eles têm sido negociados por preços 40% inferiores aos praticados dois meses atrás, dizem comerciantes de automóveis. As estradas de Dubai, em geral repletas de tráfego nessa época do ano, agora estão quase vazias. Alguns analistas dizem que a crise deve ter consequências duradouras para os Emirados Árabes Unidos, uma federação de sete emirados na qual Dubai vem sendo o irmão caçula rebelde de Abu Dhabi, mais conservador e rico em petróleo. O governo de Dubai engoliu o orgulho e deixou claro que aceitaria um resgate, mas Abu Dhabi até agora só ofereceu assistência aos bancos locais. "Por que Abu Dhabi está permitindo que a reputação internacional do vizinho seja destruída quando poderia resgatar os bancos de Dubai e restaurar a confiança?", pergunta Christopher Davidson, que previu a atual crise em Dubai em um livro publicado no ano passado. "Talvez o plano seja centralizar os emirados" sob o controle de Abu Dhabi, ele especulou, o que reduziria fortemente a independência de Dubai e poderia mudar seu estilo mais aberto. Para muitos estrangeiros, Dubai parecia um refúgio, inicialmente, relativamente isolada contra o pânico que começou a varrer o mundo no ano passado. O Golfo Pérsico está protegido por suas vasta riqueza petroleira, e pessoas que perderam empregos em Nova York e Londres começaram a se candidatar a postos aqui. Mas Dubai, ao contrário dos vizinhos Abu Dhabi e Arábia Saudita, não tem petróleo, e construiu sua reputação com os imóveis, finanças e turismo. Agora, muitos expatriados consideram que tudo foi uma trapaça. Rumores exagerados se espalham com facilidade. O Palm Jumeira, um complexo imobiliário construído em uma ilha artificial, estaria afundando, e diz-se que só baratas saem das torneiras dos hotéis lá construídos. "As coisas vão melhorar? Dizem que sim, mas não sei mais em que acreditar", diz Sofia, que ainda espera encontrar emprego antes que seu tempo se esgote. "As pessoas estão entrando em pânico rapidamente".

Tradução: Paulo Migliacci

quinta-feira, 5 de março de 2009

CORRETOR DE SEGUROS DEVE TER CUIDADOS


Setor de seguros projeta cenário de dificuldades para 2009
Agência Brasil

O ano de 2009 traz grande preocupação para o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro (Sincor/RJ), Henrique Brandão. Ele disse à Agência Brasil que o cenário é de muita dificuldade, contrariando estimativa da Confederação Nacional de Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), segundo a qual 2009 ainda será um ano de crescimento, embora num ritmo menor do que 2008.


“Sou empresário do setor há 43 anos e acho que vamos ter um ano muito difícil. Quem estiver apostando que o mercado no ano que vem crescerá vai cometer um erro muito grande”, disse Brandão.


O presidente do Sincor/RJ afirmou que a recessão nos Estados Unidos, que representam 30% do meio circulante mundial, provocará um freio na economia internacional.“E o mercado de seguros do Brasil vai sofrer muito. Acho que a sociedade vai passar muita dificuldade em 2009. Quem operava o crédito de longo prazo vai ter muita dificuldade, o mesmo ocorrendo com as pequenas seguradoras, os pequenos bancos. Só vai passar por esse túnel quem tiver muita responsabilidade, muito juízo e muita consciência do que está acontecendo no mundo”, analisou.


Para Brandão, o cenário de dificuldade deverá se estender até 2010.Ele espera uma desaceleração na carteira de automóveis. A queda prevista varia em torno de 3% a 4%. O mesmo deverá ocorrer em relação aos seguros de previdência complementar, avaliou.


Segundo Brandão, 2009 será marcado por muitas fusões e incorporações de empresas de seguros. Ele acredita que nos próximos dias será divulgado um grande negócio no setor, que envolverá duas das cinco maiores seguradoras brasileiras, uma das quais seria a Bradesco Seguros.


Para o presidente do Sincor/RJ, a retomada do setor de seguros no Brasil só ocorrerá a partir de 2011. Disse que a grande crise, no atual cenário mundial, é de credibilidade. “E quando essa crise de credibilidade ocorre no maior país do mundo [os Estados Unidos], o grau de ressonância dela demanda no mínimo 12 meses. Essa crise começou em 2007, está entrando em 2008, mas, na verdade, ela vai ser sentida no pequeno empresário e no pequeno consumidor em 2009”.


Os efeitos da crise em termos de redução e encarecimento do crédito, falta de mercadorias e desemprego serão percebidos em 2010, prevê Brandão.


Para nós, o recado e as previsões de Brandão são muito importantes para os corretores de seguros. A cautela da carteira, o sacrifício da corretagem, os cuidados especiais com a carteira de renovação, cuidados com a Gestão e Relacionamento com o Cliente são focos fundamentais de atenção para o Corretor de Seguros, a partir de já.... Principalmente, aqui no mercado da Bahia, onde impera certa volatidade na migração de apólices, tanto no âmbito das seguradoras, quanto na carteira de corretores. Esperamos que Bradão não esteja tão certo, que a economia do capitalismo encontre a varinha de condão. Enquanto isso não ocorre é muito bom o corretor começar a elaborar um planejamento de manutenção da sua atual carteira.

seguro Banco do Brasil

O Banco do Brasil está estudando um novo modelo para suas operações no mercado de seguros, até agora marcadas pelas parcerias com o setor privado. A compra das ações que deram à empresa o controle de 100% das ações da Aliança do Brasil foi o começo desse processo, que deve ser concluído ainda em 2009.

Antonio Francisco Lima Neto, presidente da entidade, entretanto, não quis adiantar se, a partir de agora, o banco terá o controle total das empresas da área de seguros. "Por enquanto não há nada de concreto", afirmou.

O mercado comenta que o banco pode ter um único parceiro para todas as operações. O Banco do Brasil tem cinco seguradoras, uma para cada ramo do setor de seguros, previdência e capitalização. A empresa é o terceiro maior grupo segurador brasileiro, com prêmios de R$ 5 bilhões em 2008, ainda bem longe dos líderes Bradesco e Itaú Unibanco (que superam os R$ 13 bilhões cada).

Com essa investida, dinheiro fácil do orçamento da união, um batalhão de funcionários e rede de atendimento em todos os municípios brasileiros os corretores autônomos que se cuidem...

Crise econômica pode afastar a classe C do setor de seguros

Crise econômica pode afastar a classe C do setor de seguros


Fonte ou Autoria é : Info Money

A crise econômica deverá afastar a classe C do mercado de seguros. Isso é o que considera o presidente do Sincor-SP (Sindicato Paulista dos Corretores de Seguros), Leôncio Arruda.
"Em época de redução de gastos, a classe média baixa costuma cortar o seguro e não fazer novas contratações", explica.Para ele, as classes média e média alta é que deverão melhorar o número de contratações em 2009, fazendo novas aquisições, enquanto na classe alta não deverá haver mudanças de comportamento. "A classe alta já contrata e tem a política de fazer seguro", diz.IncentivosArruda considera que a única forma de incentivar as contratações da classe C seria a criação de novos produtos que se aproximassem mais das necessidades dessas pessoas. "Se vier o microsseguro, um produto com valor menor, a classe média baixa vai contratar mais", considera.Além do novo produto, Arruda acredita que uma reforma microeconômica, com a redução de impostos, ajudaria o setor a crescer em 2009. Segundo ele, entre os diversos tipos de seguros, o que mais deverá afetar negativamente o resultado do mercado serão os de previdência, sendo que os de vida e de automóveis deverão compensar essa queda e puxar o resultado para cima.

quarta-feira, 4 de março de 2009

A condenação do vinho...


AInstituição francesa diz que a bebida aumenta o risco de câncer e recomenda a suspensão de seu consumo
A notícia soou como um desastre para os amantes do vinho. Na terça-feira 17, o Instituto Nacional do Câncer, na França, divulgou um documento no qual listava os principais fatores que aumentam o risco da doença e também aqueles que ajudam a proteger os indivíduos da enfermidade. Encabeçando a relação das maiores ameaças estavam as bebidas alcoólicas. Todas, inclusive o vinho. De acordo com a instituição francesa, o consumo diário de apenas uma taça aumenta consideravelmente a chance de uma pessoa desenvolver tumores. Por isso, a recomendação dos especialistas foi a de que os franceses parem de tomar qualquer bebida contendo álcool. Ou que pelo menos diminuam as doses e a frequência de consumo.
Batizado de Nutrição e prevenção do câncer, o relatório teve suas conclusões baseadas em pesquisas realizadas por instituições francesas e americanas acerca do tema. No que diz respeito à bebida alcoólica, os coordenadores do documento foram enfáticos em apontar uma sólida correlação entre seu consumo e a doença. Segundo os franceses, beber uma taça por dia de qualquer produto do gênero eleva em 9% o risco de uma pessoa ter tumores de cólon, em 28% o de surgimento de câncer de esôfago e em até 168% a possibilidade de o indivíduo vir a sofrer de um câncer de boca, faringe ou laringe.
Segundo os franceses, a principal causa desse aumento de risco é a transformação, no organismo, do etanol da bebida em acetaldeído, molécula carcinogênica. No Brasil, porém, o cirurgião Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cirurgia da Cabeça e do Pescoço do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, pondera a questão. De acordo com ele, há indivíduos que conseguem transformar o composto em um outro, o acetato, inofensivo ao organismo.
“Mas há pessoas que possuem uma predisposição genética que as impede de fazer essa mudança”, explica. “Estas estão mais vulneráveis, sem dúvida”, afirma.
Já no documento da instituição francesa, os cientistas afirmam que todas as pessoas que fazem uso crônico de bebidas alcoólicas podem também ter dificuldade de metabolizar o acetaldeído. Além disso, o etanol provoca outros efeitos. A substância torna as mucosas mais vulneráveis à ação de compostos carcinogênicos presentes no tabaco, o que torna a dupla bebida cigarro absolutamente não recomendada.
O álcool causa ainda uma deficiência no aproveitamento de ácido fólico. A escassez desse nutriente está relacionada com maior risco de câncer colo-retal. Também é conhecida a associação do álcool com tumor de fígado.


fonte: Revista ISTO É

Para pensar: A carroça vazia



Por Pedro Mello 03/03/2009 - 19:30
Aqui vai uma ótima estorinha que recebi do Marco Militelli alguns meses atrás e guardei para colocar aqui no blog.

Num momento de tensão por todos os acontecimentos econômicos que assolam o mundo, vale a pena parar para refletir com quem você está lidando em seus negócios todos os dias. Acredito que essa estória possa ajudar nesse sentido, dando toques importantes para sabermos separar um pouco mais o joio do trigo.

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele sentou numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos passaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, é uma carroça vazia ...
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, e muito fácil saber que uma carroça esta vazia por causa do barulho.
- Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar o outro), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que e a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...


(autor desconhecido)

CORRETOR! MUTIPLIQUE A SUA RECEITA



clique na

imagem para

ler mensagem

terça-feira, 3 de março de 2009

NÃO VENDA GATO POR LEBRE



Clique na imagem

para ler mensagem

PARCERIA DE MÃO DUPLA



clique na imagem

para ler mensagem

Pacote habitacional terá subsídio e garantia anticalote, segundo construtores

03/03/09 - 17h33 - Atualizado em 03/03/09 - 17h40

Vice-presidente de entidade de construtoras se reuniu com Dilma Rousseff. Ele defendeu redução de impostos para construção de moradias populares.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Adalberto Valadão, disse nesta terça-feira (3), ao sair de uma reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o governo já definiu alguns pontos sobre o pacote de habitação que deve ser lançado nesse mês. O objetivo do governo é construir um milhão de moradias até 2010. “O governo já definiu que haverá subsídios para aquisição desses imóveis de forma decrescente para famílias com renda em um e dez salários mínimos. As famílias com menor renda terão mais subsídios”, disse Valadão, sem revelar valores. Segundo ele, o governo também já decidiu que criará um fundo garantidor para diminuir a inadimplência no pacote. “Eu não sei o valor do fundo garantidor, mas sei que o governo já se definiu pela criação. O fundo poderá ser acessado por aqueles financiadores que perderem o emprego e ficarem sem condições de pagar as parcelas. Nesse caso, o fundo cumpriria o contrato temporariamente e as parcelas seriam acrescidas ao final do financiamento total”, explicou Valadão. Em entrevistas recentes, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o fundo seria de R$ 500 milhões e que os recursos viriam majoritariamente do Orçamento Geral da União. A CBIC pede ao governo que crie também um regime tributário específico para o programa. Na avaliação de Valadão, isso permitiria a construção mais rápida das moradias. Hoje, as construtoras têm o benefício de pagar uma cota única de imposto federal em seus empreendimentos, mas para isso precisam se enquadrar dentro do regime do patrimônio de afetação, que exige que o construtor não aplique recursos de uma obra em outro empreendimento. Essa alíquota, segundo Valadão, é de 7%. Para o programa, os construtores pedem que o governo federal baixe essa carga tributária para 1%. Eles querem também que os governos estaduais e municipais reduzam a incidência de ISS (Imposto Sobre Serviços), de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços). “Temos que trazer os governos estaduais e municipais para dentro dessa discussão”, disse Valadão. Ele afirmou que o governo ainda não se definiu ou sequer acenou com a possibilidade em relação às desonerações tributárias. Leia mais notícias de Economia e Negócios
Fonte: Globo.COM

Lula diz que setor de seguros no Brasil está blindado porque cumpriu lei

Lula diz que setor de seguros no Brasil está blindado porque cumpriu lei
Segundo ele, no Brasil empresas investem mais em títulos de renda fixa. Ele citou as perdas da seguradora AIG anunciadas na segunda-feira (2).

Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (3), durante homenagem que recebeu da Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), que o setor de seguros no Brasil está blindado da crise internacional por ter cumprido a lei.

Segundo ele, há muito tempo está proibida no Brasil a aplicação das empresas de seguro e previdência em títulos do mercado de “derivativos descasados”, o que blinda o setor.

“No Brasil, há muito tempo os derivativos descasados, que estão na origem de boa parte da crise que o mundo está atravessando, deixaram de fazer parte das aplicações da indústria de previdência aberta por força de lei”, disse.

Segundo o presidente, “os ativos garantidores das reservas técnicas das empresas de seguro já passam de R$ 200 bilhões". "A maioria desses recursos está aplicada em títulos da renda fixa da dívida nacional, mesmo com a permissão de se aplicar até 49% em renda variável", afirmou.

De acordo com o presidente, a política brasileira para o setor difere da adotada em outros países. "Nos Estados Unidos, a quase totalidade dos recursos está em ações, o que explica em parte o fenômeno como o ocorrido com a seguradora americana AIG, a maior seguradora do mundo, que ontem [segunda-feira] anunciou perdas de US$ 100 bilhões em 2008”, declarou.

Acidente com motos cresce 2000% desde 1990



Entre 2004 e 2008, a frota de carros no país passou de quase 25 milhões para 32 milhões, crescimento de 35%. Já a de motos, passou de seis milhões para 11 milhões, aumento de 82%.

Um acidente gravíssimo, nesta segunda, no Rio de Janeiro, voltou a levantar discussões sobre a insegurança do trânsito com o aumento do número de veículos nas ruas. Tanto de carros quanto de motocicletas. Um imenso engarrafamento. Foi o reflexo de mais um acidente com motos num viaduto do Rio de Janeiro. O Elevado do Joá tem dois andares. No começo da manhã, uma faixa da pista de cima tem a mão invertida para desafogar o trânsito. Segundo testemunhas, logo depois da mudança, um motorista, que é de São Paulo, trocou de pista e entrou na contramão. O carro atingiu três motos. Um dos motociclistas foi arremessado, caiu na encosta e morreu. Os outros dois motoqueiros e o motorista ficaram feridos. A convivência de carros e motos é difícil no mundo inteiro. Na Inglaterra, para diminuir os acidentes, a prefeitura de Londres decidiu permitir que motoqueiros usem as faixas exclusivas dos ônibus. O espaço também é dividido com táxi e bicicleta. A inclusão das motos ainda é uma experiência. Em São Paulo, a proposta de faixa exclusiva foi adotada há três anos apenas numa avenida. No Brasil, os números explicam a preocupação. Entre 2004 e 2008, a frota de carros no país passou de quase 25 milhões para 32 milhões, crescimento de 35%. Já a de motos, passou de seis milhões para 11 milhões, aumento de 82%. Um meio de trabalho, um transporte com preço mais acessível, uma forma de driblar os congestionamentos. São muitas as explicações para o aumento da frota, mas o lado negativo foi o aumento dos acidentes. Um número explosivo, muito mais que qualquer outro veículo. Em 1990, ocorreram 299 mortes em acidentes envolvendo motos. No último levantamento, em 2006, passou de 6,7 mil mortes, crescimento de mais de 2000%. “Quando saio de moto, tenho mais medo dos motoristas de táxis e ônibus, porque não respeitam”, afirmou o técnico em informática Marcelo Balisteri. “Eles ficam passando a gente com muita rapidez, entra na frente do carro e não dá nem tempo de você ver”, argumenta o taxista Marcone Rodrigues. O professor de engenharia de transportes da PUC-RJ Eugênio Leal defende a oficialização dos corredores entre carros, já usados pelos motoqueiros. “O carro sabe que mantendo a sua faixa vai dar espaço para a moto passar no meio. Em algumas vias isso é possível, mas teria que ser estudado adequadamente”. Para o motoboy Valter Figueiredo, a moderação deve ser a principal defesa no trânsito. “Tem que ir numa velocidade aceitável. Se tiver um problema, você pára a tempo e o resto é a sorte, Deus”.

Em depoimento à polícia, o motorista que bateu em três motos, no Rio, disse que se assustou quando um dos motoqueiros tentou passar entre as duas faixas e, por isso, teria perdido a direção e batido também nas outras duas motocicletas.

Fonte: O Globo 03.03.2009

CRISE BILIONÁRIA ARRASA MERCADOS

Autor(es): Vicente Nunes e Ricardo Allan
Correio Braziliense - 03/03/2009

Depois de ser socorrida com US$ 150 bilhões pelo governo americano, seguradora AIG receberá mais US$ 30 bilhões. Megaprejuízos espalham pessimismo no mercado: Bovespa cai 5,1% e dólar sobe 3,04%
A crise internacional entrou numa nova fase: a dos prejuízos bilionários nas maiores empresas do mundo, indicando que o fundo do poço ainda está longe. Segundo levantamento feito pelo Correio, pelo menos 30 companhias multinacionais anunciaram, nas últimas semanas, perdas totais de US$ 383,6 bilhões em seus balanços de 2008. Somente a AIG, a maior seguradora dos Estados Unidos, contabilizou um rombo recorde de US$ 99,3 bilhões no ano passado — rombo sem precedentes na história empresarial americana — mesmo depois de receber um socorro de US$ 150 bilhões do Tesouro daquele país. Agora, receberá mais US$ 30 bilhões. “Não é à toa que o pessimismo se alastrou. Está cada vez mais claro que o mundo levará muito mais tempo para se recuperar”, disse o presidente da Consultoria Latin Link, Ruy Coutinho. O resultado foi devastador nas principais bolsas de valores de todo o mundo. Nova York terminou o dia em queda de 4,24% aos 6.762 pontos, o nível mais baixo desde 1997. Na Europa, Paris perdeu 4,48%; Londres, 5,33% (menor nível desde 2003); Frankfurt , 3,48%, e Madri, 4,60%. São Paulo não resistiu e fechou em baixa de 5,10% (leia mais ao lado). Por outro lado, devido às incertezas financeiras, a cotação do dólar disparou, subindo 3,04% e passando a valer R$ 2,44. Segundo Coutinho, os efeitos dos megaprejuízos na economia são perversos, pois minam dois dos pilares mais importantes para o crescimento econômico, a renda e o crédito. “Quando os bancos registram as perdas em seus balanços, reduzem o patrimônio. Com isso, diminuem a capacidade de emprestar tanto para o sistema produtivo quanto para os consumidores”, explicou. Ou seja, sem crédito, as empresas são obrigadas a suspender os investimentos produtivos. Esse movimento resulta em demissões. Sem trabalho, as pessoas deixam de pagar suas dívidas e os bancos se retraem ainda mais, temendo a onda de calote. Além disso, quem está empregado evita tomar empréstimos, pois as taxas de juros vão para as alturas e os prazos de pagamento encolhem. Sem torneira “Simplesmente, com esse movimento, está se anulando um canal básico para a economia funcionar”, acrescentou o economista-chefe da SLW Asset Management, Carlos Thadeu Filho. Para ele, raciocínio semelhante vale para o setor produtivo. “Ao lançar prejuízos nos seus balanços, as empresas ficam com o patrimônio menor e sem capacidade de investimentos com recursos próprios. Para se adequar ao novo tamanho, demitem”, afirmou. É por isso que todos estão dizendo que os efeitos da atual recessão econômica serão muito piores do que os das retrações verificadas nos últimos anos. “O que estamos vendo é uma queima brutal de riquezas, que levará anos para serem recompostas”, destacou. Todos à deriva Na opinião de João Carlos de Oliveira, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef), a disseminação de prejuízos só agravou a crise de confiança que fez travar o crédito, a produção e o consumo. “Quando a bolha imobiliária americana estourou, imaginava-se que as perdas ficariam restritas ao sistema financeiro, incluindo o segurador. Mas o que se vê agora é que a crise pegou todo mundo no contrapé”, disse. “As maiores montadoras do planeta estão falidas. Os grandes bancos estão quebrados. O setor de seguros está à deriva”, assinalou. Diante do buraco que se criou, Oliveira acredita que nem mesmo as injeções de capital que os governos estão fazendo nas empresas e nos bancos serão suficientes para reverter o quadro atual tão cedo. Para Ruy Coutinho, o reconhecimento dos prejuízos é o primeiro passo efetivo para se chegar ao fundo do poço. “Os balanços vão mostrar quanto realmente custará a crise. Mas como as perdas estão longe do fim, mais demorada e mais penosa será a recuperação da economia mundial”, afirmou. Portanto, avisou o presidente da Latin Link, será preciso ter muito estômago para aguentar os tombos que os mercados financeiros vão registrar. “Todos estão enxergando que a contração econômica será muito maior e mais prolongada”, ressaltou. Há quem aposte que o PIB mundial poderá fechar 2009 com queda superior a 2%. “A cada dia, novas revisões são feitas e sempre para pior”, emendou. Essa piora, na avaliação de Carlos Thadeu Filho, só trará mais problemas para o Brasil, que viu a produção industrial cair 14,5% apenas em dezembro do ano passado. “Pelas minhas contas, não haverá salvação. Mesmo com a queda dos juros promovidas pelo Banco Central e com as medidas de incentivo à economia dadas pelo governo, o PIB deste ano diminuirá 0,5%”, frisou. O que dá algum conforto aos analistas é o fato de as empresas e os bancos brasileiros ainda não terem aderido à onda de prejuízos. E isso aconteceu, porque, até setembro do ano passado, quando a crise explodiu, o país vinha crescendo a um ritmo muito acelerado, ao contrário da maioria das economias mais ricas do mundo, que já caminhavam para o buraco.

segunda-feira, 2 de março de 2009

RESPONSABILIDADE CIVIL EMPRESARIAL

Responsabilidade civil empresarial
O grande problema dos danos de responsabilidade civil é que eles podem atingir ordens de grandeza extremamente elevadas. Porém mais sério do que isso é que é impossível quantificar o valor exato que estes danos podem alcançar. E estes valores podem ser suficientes para quebrar uma empresa.Se os danos patrimoniais podem ser razoavelmente mensuráveis, sendo necessária apenas a mensuração correta de seus ativos e da sua exposição aos diferentes tipos de riscos que os ameaçam, os danos a terceiros podem no máximo ser estimados, levando-se em conta as atividades da empresa, sua localização e sua capacidade de causar danos em função da sua existência e de seu funcionamento.

O interessante na responsabilidade civil é que não há uma correlação entre a atividade da empresa, o valor de seu patrimônio e as eventuais indenizações a que venha a ser condenada em função de sua responsabilidade em indenizar terceiros afetados direta ou indiretamente pela sua existência, sua operação ou por seus dirigentes, empregados e prepostos.

Dentro da moderna doutrina jurídica brasileira, baseada nas disposições da Constituição de 88, do Código de Defesa do Consumidor e do Código Civil, boa parte delas bastante modernas no trato dessas questões, a responsabilidade de indenizar danos causados a terceiros tem sistematicamente sido ampliada.Se até alguns anos atrás a condenação com base na teoria objetiva do risco era quase que completamente desconsiderada pelo Judiciário, essa situação vem se modificando rapidamente, no sentido de adotar cada vez mais a tese da responsabilidade e não da culpa pelo dano como fato gerador da indenização.

O conceito tradicional e ainda majoritariamente aplicável ao instituto da responsabilidade civil é a figura jurídica da culpa do causador do dano. Por culpa se entende as ações ou omissões decorrentes da imperícia, imprudência ou negligência do agente e que acarreta danos a terceiros.É evidente que uma empresa não existe por si só, nem tem como causar danos diretamente a terceiros. Tanto sua existência como seu funcionamento dependem de ações e omissões praticadas por seres humanos encarregados delas.Portanto, os danos pelos quais a empresa pode ser responsabilizada são obrigatoriamente danos decorrentes de atos de pessoas vinculadas a ela, que a fazem responsável pelo pagamento de eventuais indenizações a terceiros, no caso de seres humanos ou patrimônios estranhos a ela sofrerem algum tipo de prejuízo decorrente da ação direta ou indireta de seu corpo profissional ou de sua existência e funcionamento.

É assim que os danos a terceiros podem variar de um pequeno acidente, como uma simples torção no pé, em função de uma queda por causa do piso molhado, até a morte de milhares de pessoas, por conta da ruptura de um tanque ou depósito de produtos tóxicos.Como os valores também variam de risco para risco, a primeira coisa que uma empresa consciente deve fazer é uma análise criteriosa das conseqüências negativas possíveis, em função dela existir fisicamente e estar em operação.Em princípio, uma empresa comercial tem menos riscos do que uma empresa industrial. E a mesma verdade se aplica se compararmos com uma empresa de prestação de serviços, sem contato direto com o público.

O seguro que garante a proteção da empresa contra perdas que venha a sofrer em função de danos causados a terceiros pela sua existência e funcionamento é o seguro de responsabilidade civil estabelecimento comercial ou industrial, também conhecido como RC Operações. Ele é um seguro facultativo de reembolso para o segurado. Nos dias de hoje, é impensável uma empresa funcionar sem a sua contratação.
(*) Antonio Penteado Mendonça é advogado e consultor, professor do Curso de Especialização em Seguros da FIA/FEA-USP e comentarista da Rádio Eldorado. E-mail: advocacia@penteadomendonca.com.br

Demanda por seguros contra riscos de engenharia aumenta

Crescem os atrativos dos seguros para construções.

Criado com a finalidade de assegurar a redução de prejuízos inerentes às grandes construções, os seguros contra riscos de engenharia são divididos em três grandes áreas: obras civis, quebra de máquinas e riscos operacionais.

Cobrir todos os danos que a obra possa sofrer durante sua execução até o teste final e aprovação é a função do seguro para obras civis. Tradicionalmente associado às grandes obras executadas pelo governo, o seguro hoje, segundo avaliação do setor, vem sendo mais empregado para construção de edifícios comerciais.

A quebra de máquinas, origem freqüente de grandes prejuízos sobretudo em indústrias, requer complexas avaliações realizadas por engenheiros, que verificam, entre outros itens, o estado da máquina, a regularidade e qualidade da manutenção e freqüência e duração das operações.

A terceira e mais abrangente das coberturas é a de riscos operacionais. A sua extensão envolve todos os riscos inerentes a atividade industrial, englobando desde paralisações até quebra de máquinas. Para esta última, é possível, inclusive, a contratação de um seguro contra lucros cessantes, garantindo a liquidação dos prejuízos decorrentes do tempo durante o qual o equipamento encontrar-se avariado.

Na Excelsior Seguros, você, corretor, encontra todas as Condições Técnicas, Assessoria Completa e Condições Comerciais, rápidas e facilitadas para apresentar a sua proposta de Seguro.

Vai renovar ou contratar! Fale conosco.

AUMENTO DO ROUBO DE CARGAS

As ocorrências com o roubo de cargas apresentam um aumento de 2,46% de janeiro a dezembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. A informações é da assessoria de segurança da FETCESP e do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Em 2008 foram registrados 6.344 casos (média mensal de 528,67 ocorrências), enquanto em 2007 as ocorrências somaram 6.192 delitos (média mensal de 516,0).
Na avaliação dos prejuízos, de janeiro a dezembro de 2008 houve aumento de 13,80%, sendo R$ 232,924 milhões os valores subtraídos (média mensal de R$ 19,410 milhões). No mesmo período de 2007 o prejuízo registrado alcançou a cifra de R$ 204,669 milhões (média mensal de R$ 17,056 milhões).
Os roubos de cargas continuam concentrados na capital paulista com 3.701 casos (58,34%) e Grande São Paulo com 1.227 (19,34%), enquanto no interior os números caem para 368 ocorrências (5,80%).
As rodovias aparecem em terceiro lugar com 1.048 ocorrências (16,52%). As rodovias que mais registraram ação de criminosos são: Presidente Dutra (164 casos), Anhanguera (144), Régis Bittencourt (124), Fernão dias (82), Castelo Branco (71). Na rodovia Anchieta foram 25 casos, ou seja 2,39% dos total.
As cargas mais visadas em valores são eletroeletrônicos, produtos metalúrgicos, carga fracionada, produtos farmacêuticos e alimentícios.
A base de dados utilizada pela FETCESP é a mesma da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: Redação FETCESP
As ocorrências com o roubo de cargas apresentam um aumento de 2,46% de janeiro a dezembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. A informações é da assessoria de segurança da FETCESP e do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Em 2008 foram registrados 6.344 casos (média mensal de 528,67 ocorrências), enquanto em 2007 as ocorrências somaram 6.192 delitos (média mensal de 516,0).
Na avaliação dos prejuízos, de janeiro a dezembro de 2008 houve aumento de 13,80%, sendo R$ 232,924 milhões os valores subtraídos (média mensal de R$ 19,410 milhões). No mesmo período de 2007 o prejuízo registrado alcançou a cifra de R$ 204,669 milhões (média mensal de R$ 17,056 milhões).
Os roubos de cargas continuam concentrados na capital paulista com 3.701 casos (58,34%) e Grande São Paulo com 1.227 (19,34%), enquanto no interior os números caem para 368 ocorrências (5,80%).
As rodovias aparecem em terceiro lugar com 1.048 ocorrências (16,52%). As rodovias que mais registraram ação de criminosos são: Presidente Dutra (164 casos), Anhanguera (144), Régis Bittencourt (124), Fernão dias (82), Castelo Branco (71). Na rodovia Anchieta foram 25 casos, ou seja 2,39% dos total.
As cargas mais visadas em valores são eletroeletrônicos, produtos metalúrgicos, carga fracionada, produtos farmacêuticos e alimentícios.
A base de dados utilizada pela FETCESP é a mesma da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: Redação FETCESP
As ocorrências com o roubo de cargas apresentam um aumento de 2,46% de janeiro a dezembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. A informações é da assessoria de segurança da FETCESP e do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Em 2008 foram registrados 6.344 casos (média mensal de 528,67 ocorrências), enquanto em 2007 as ocorrências somaram 6.192 delitos (média mensal de 516,0).
Na avaliação dos prejuízos, de janeiro a dezembro de 2008 houve aumento de 13,80%, sendo R$ 232,924 milhões os valores subtraídos (média mensal de R$ 19,410 milhões). No mesmo período de 2007 o prejuízo registrado alcançou a cifra de R$ 204,669 milhões (média mensal de R$ 17,056 milhões).
Os roubos de cargas continuam concentrados na capital paulista com 3.701 casos (58,34%) e Grande São Paulo com 1.227 (19,34%), enquanto no interior os números caem para 368 ocorrências (5,80%).
As rodovias aparecem em terceiro lugar com 1.048 ocorrências (16,52%). As rodovias que mais registraram ação de criminosos são: Presidente Dutra (164 casos), Anhanguera (144), Régis Bittencourt (124), Fernão dias (82), Castelo Branco (71). Na rodovia Anchieta foram 25 casos, ou seja 2,39% dos total.
As cargas mais visadas em valores são eletroeletrônicos, produtos metalúrgicos, carga fracionada, produtos farmacêuticos e alimentícios.
A base de dados utilizada pela FETCESP é a mesma da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: Redação FETCESP
As ocorrências com o roubo de cargas apresentam um aumento de 2,46% de janeiro a dezembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. A informações é da assessoria de segurança da FETCESP e do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Em 2008 foram registrados 6.344 casos (média mensal de 528,67 ocorrências), enquanto em 2007 as ocorrências somaram 6.192 delitos (média mensal de 516,0).
Na avaliação dos prejuízos, de janeiro a dezembro de 2008 houve aumento de 13,80%, sendo R$ 232,924 milhões os valores subtraídos (média mensal de R$ 19,410 milhões). No mesmo período de 2007 o prejuízo registrado alcançou a cifra de R$ 204,669 milhões (média mensal de R$ 17,056 milhões).
Os roubos de cargas continuam concentrados na capital paulista com 3.701 casos (58,34%) e Grande São Paulo com 1.227 (19,34%), enquanto no interior os números caem para 368 ocorrências (5,80%).
As rodovias aparecem em terceiro lugar com 1.048 ocorrências (16,52%). As rodovias que mais registraram ação de criminosos são: Presidente Dutra (164 casos), Anhanguera (144), Régis Bittencourt (124), Fernão dias (82), Castelo Branco (71). Na rodovia Anchieta foram 25 casos, ou seja 2,39% dos total.
As cargas mais visadas em valores são eletroeletrônicos, produtos metalúrgicos, carga fracionada, produtos farmacêuticos e alimentícios.
A base de dados utilizada pela FETCESP é a mesma da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: Redação FETCESP
As ocorrências com o roubo de cargas apresentam um aumento de 2,46% de janeiro a dezembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. A informações é da assessoria de segurança da FETCESP e do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região).
Em 2008 foram registrados 6.344 casos (média mensal de 528,67 ocorrências), enquanto em 2007 as ocorrências somaram 6.192 delitos (média mensal de 516,0).
Na avaliação dos prejuízos, de janeiro a dezembro de 2008 houve aumento de 13,80%, sendo R$ 232,924 milhões os valores subtraídos (média mensal de R$ 19,410 milhões). No mesmo período de 2007 o prejuízo registrado alcançou a cifra de R$ 204,669 milhões (média mensal de R$ 17,056 milhões).
Os roubos de cargas continuam concentrados na capital paulista com 3.701 casos (58,34%) e Grande São Paulo com 1.227 (19,34%), enquanto no interior os números caem para 368 ocorrências (5,80%).
As rodovias aparecem em terceiro lugar com 1.048 ocorrências (16,52%). As rodovias que mais registraram ação de criminosos são: Presidente Dutra (164 casos), Anhanguera (144), Régis Bittencourt (124), Fernão dias (82), Castelo Branco (71). Na rodovia Anchieta foram 25 casos, ou seja 2,39% dos total.
As cargas mais visadas em valores são eletroeletrônicos, produtos metalúrgicos, carga fracionada, produtos farmacêuticos e alimentícios.
A base de dados utilizada pela FETCESP é a mesma da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: Redação FETCESP








Sinistro, prêmio e castigo no mercado de seguros

Publicação: Gazeta Mercantil (Brasil) Idioma: Português-Brasil Autor: Gazeta Mercantil
Companhias de seguro de veículos deveriam ficar atarantadas com o número de furtos a carros, pelo que implicam de desembolso. Com isso, seria natural que investissem, direta ou indiretamente, em práticas e equipamentos de prevenção. Mas talvez ponderem que a incidência eleva a procura por seguro e permite a prática de prêmios elevados. Talvez este aspecto responda por ganhos maiores do que os que haveria num quadro de poucos roubos, pouca procura e, em consonância, prêmios baixos.Seguros de saúde e de vida, diferentemente, investem em campanhas de prevenção a doenças. Devem ter feito as contas e verificado que gastar com doentes e pagar sinistros de vida em alto número não é lucrativo nem sustentável, ainda que, dada a maior ocorrência, vendam mais apólices e com prêmios mais caros. Primeiro, pelos gastos em si, que são altos. Segundo, porque, nesse caso, a elevação do prêmio afasta clientes sãos e atrai clientes doentes, elevando gastos, que elevam prêmios, que afastam os sadios, até que tudo quebre.Com automóveis essa chamada "seleção adversa" é muito mitigada. Quase ninguém crê que seu carro esteja a salvo de furto - como se acham imunes a moléstias muitos daqueles que se têm em boa saúde - a ponto de, por tal motivo, deixar de procurar o seguro em função do prêmio. Ou, ao menos, é preciso que o prêmio esteja num patamar tão alto que valha a pena correr o risco por alguns anos. É difícil, porque o seguro em geral sai por menos de 10% do valor do veículo, a cada ano. É muito caro em absoluto. Mas nem tanto frente ao risco e ao possível prejuízo - aqui é que a estatística policial estimula a demanda. Repor carros furtados também não é problema para as seguradoras, dado que seus preços são conhecidos e limitados e que a reposição atende, com sobras, a previsões já precificadas.Com saúde, doentes não brincam. Mas sadios, sim. Preferem acreditar na baixa probabilidade de virem a ter problemas graves a arcar com planos muito caros, seja em valores absolutos, seja em termos relativos (frente ao salário, a outros gastos possíveis e à autoconfiança). Este é o lado da demanda. Do lado da oferta, seguradoras não têm muita previsibilidade sobre os custos de tratamentos, sobretudo os prolongados e difíceis. Médicos, remédios, hospitais e laboratórios costumam onerar muito o dispêndio, principalmente nos casos de idosos e daqueles com antecedentes de doenças - que é o público que majoritariamente se concentra no círculo adverso dos planos de saúde. Os planos lhes custam os olhos, mas sem eles perderiam mais do que a cara.Seguradoras de veículos e seguradoras de saúde e de vida, como todas as empresas, buscam minimizar riscos e perdas e ampliar certezas e ganhos. No caso das primeiras, parece não valer a pena gastar, por exemplo, com equipamentos que impedissem os furtos (não seria difícil, tendo em conta que engenhocas muito mais sofisticadas, úteis e inúteis, surgem a cada dia). Um chip, uma trava, a inviabilização do uso de peças isoladas - "core business" dos desmanches. Mas apostam em rastreadores que barateiam o seguro em troca de dar ao comprador a certeza de que receberá de volta o seu veículo, ainda que todo arrebentado, e que não precisará comprar outro novo, muito caro.Já as de saúde e de vida não poupam nesse setor. Além de barrarem, dos mais variados modos, a entrada de idosos e doentes, dedicam apoios à vida saudável, à higiene, à prevenção, à ginástica, ao emagrecimento, ao bom sono, ao fim do tabaco, à moderação do álcool, à comida natural, aos remédios, aos aperfeiçoamentos médicos, às pesquisas esmagadoras e às matérias na mídia ameaçando com a morte iminente, a incapacitação, com a deformidade, a exclusão social e a privação da felicidade. Não faltam identidades científicas entre maus hábitos e culpas e insucessos. Mas sempre com a recomendação de que nunca se sabe, a vida é uma caixinha de surpresas, é melhor ter, para segurança, um plano de saúde - principalmente porque, cá entre nós, não dá para confiar na saúde pública, não é mesmo?Como sempre acreditamos que, com alguns rituais, alguma fé e alguma sorte, podemos ser felizes ou quase eternos, seguimos os conselhos. Cedo ou tarde descobriremos que isso não evita as doenças nem a morte. Pior do que isso, não nos faz felizes. No máximo nos garante, por pouco tempo, bônus por baixa sinistralidade.kicker: Os planos de saúde custam os olhos, mas, sem eles, os clientes perderiam a cara(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3) LUIZ GUILHERME PIVA* - Diretor-técnico da LCA Consultores.

Redução da Selic ameaça resultado financeiro das empresas de seguros

Publicação: Gazeta Mercantil (Brasil) Idioma: Português-Brasil Autor: Gazeta Mercantil
São Paulo, 10 de Fevereiro de 2009 - Com interferência direta nos rumos da atividade econômica e, logo, nos padrões de consumo de produtos de seguros, a crise agora bate à porta dos departamentos financeiros das seguradoras brasileiras. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de baixar a taxa básica de juros em um ponto percentual, para 12,75% ao ano, e acenar com outros cortes ao longo de 2009 consuma a redução da rentabilidade de grande parte dos investimentos das reservas técnicas dessas empresas.Sem a perspectiva de ganhos financeiros extraordinários por conta da flexibilização da Selic, que apenas há três anos oferecia retorno perto de 20% ao ano, os gestores de recursos das seguradoras estão adotando uma postura cada vez mais cautelosa e pressionando outras áreas para reduzir despesas e aumentar a produ-tividade com o objetivo de compensar eventuais perdas de receita financeira, já que títulos de renda fixa e papéis do governo remunerados pela taxa básica pouco a pouco perdem o apelo.Outra forma de compensação é arriscar incursões, sempre no limite da legislação (de cerca de 20%), no mercado de capitais. Há ainda discussões embrionárias, incentivadas por bancos estrangeiros presentes no País, no sentido de obter permissão das autoridades reguladoras para que seguradoras comecem a realizar investimentos no exterior.Na ponta dos dedosMarcelo Picanço, diretor da área financeira da Porto Seguro, acredita que a redução do retorno financeiro em aplicações tradicionalmente escolhidas pelas seguradoras deverá incentivar movimentos mais arrojados. "Assim como ficamos acostumados à cultura dos cento e poucos por cento de retorno do CDI, a queda dos juros forçará o mercado a criar um novo comportamento", opina. Para o executivo, as aplicações em ações podem voltar à voga, apesar das incertezas da crise internacional. "É fato que tem mais risco pela volatilidade natural do mercado de capitais, porém no médio e longo prazos a média do resultado tenderá a ser maior. Acontece que em tempos de crise a gente olha muito o curtíssimo prazo, mas com a taxa de juros bem menor vamos encontrar empresas na vanguarda, mirando seus portfólios em ativos de maior risco", comenta Picanço.Para fazer parte do time da vanguarda, diz o diretor da Porto, os profissionais terão que agir com cautela. "Como dizem na linguagem da Fórmula 1, os profissionais da área de investimentos das seguradoras terão que dirigir com as pontas dos dedos."Ele admite que a Porto Seguro poderá ampliar a exposição de suas reservas às intempéries da bolsa de valores. "Em 2006, conseguimos 113% do CDI; 2007 foi 116%. Dificilmente vamos conseguir repetir isso com a Selic perdendo até três pontos no fim do ano. A Porto está mais conservadora do que já foi. Chegamos a ter 8% em ações, hoje estamos em 2%. Temos tendência de estar do lado arrojado, estamos avaliando e podemos aumentar o arrojo", conta Picanço, lembrando que no período pré-crise seguradoras estrangeiras chegaram a contabilizar 30%, 40% das reservas aplicadas no mercado financeiro.Acacio Queiroz, presidente da Chubb, já traçou a estratégia para 2009. A empresa não vai arriscar; a diretriz é cortar despesas. "Para manter o retorno sobre os meus investimentos o que eu tenho que fazer é aumentar minha produtividade, reduzindo despesas administrativas", diz. O executivo argumenta também que uma saída para minimizar as perdas de receita financeira está no preço. "A outra ponta é aumento do preço; acontece que o mercado não tem espaço para isso agora, a não ser para riscos que mudaram de perfil por causa da crise financeira." O executivo cita o seguro D&O, que protege diretores de empresas que enfrentaram problemas, e o seguro de crédito, cuja principal cobertura é garantir calotes de fornecedores e clientes; o primeiro registrou reajuste de até 40% em 2008, enquanto os prêmios do segundo chegaram a dobrar para alguns setores.Queiroz estima que a perda financeira por conta da redução da Selic será de cerca de 20%. "Se a Selic fechar o ano em 10,75%, como o mercado acredita, consequentemente vamos ter redução de cerca de 20% na receita financeira das empresas. Estamos falando de matemática linear, grande parte do lucro está calcaldo no resultado financeiro", complementa.Já para o vice-presidente financeiro e jurídico da SulAmérica, Sérgio Borriello, o impacto será de cerca de 5%. "Nosso nível de liquidez é alto em função da retenção de reservas para o pagamento de sinistros futuros. Nossos investimentos hoje têm relação com índices inflacionários e ao próprio CDI."(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Luciano Máximo)

MANTIDA AÇÃO CONTRA CORRETORA DO BANCO DO BRASIL

MANTIDA AÇÃO CONTRA CORRETORA DO BANCO DO BRASIL


www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : CONSULTOR JURÍDICO
01-Mar-2009
O Banco do Brasil Corretora de Seguros e Administradora de Bens vai continuar a responder ação de indenização movida por uma viúva e três filhos beneficiários de seguro em razão do não pagamento do valor da apólice após a morte do segurado.
A decisão é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou o recurso com o qual a empresa pretendia trazer ao processo a seguradora.A BB Corretora alegou ter apenas a função de intermediar os contratos de seguro, não sendo parte jurídica da relação estabelecida entre segurado e seguradora, neste caso, a sociedade Sul América Companhia Nacional de Seguros. A 4ª Turma esclareceu que parte não pode ser chamada ao processo no Recurso Especial.A discussão judicial começou porque a família alegou que o serviço Seguro Ouro Vida, oferecido pelo Banco do Brasil, foi contratado e por isso deveria ser pago após a morte. A financeira responsabilizou a empresa de seguros pelo não pagamento do sinistro. A Sul América, por sua vez, afirmou que não efetuou o pagamento porque o segurado omitiu doença adquirida na época da assinatura do contrato.A primeira instância declarou que a instituição financeira participa do negócio jurídico apenas como estipulante, de modo que, formalizado o contrato de seguro, a corretora é isenta da obrigação de assumir a responsabilidade pelo seu descumprimento. Dessa forma, extinguiu a ação sem discutir o mérito.Os autores recorreram ao Tribunal de Justiça de Sergipe, que determinou o retorno dos autos à primeira instância para nova avaliação. Para os desembargadores, a corretora que divulgou o contrato e emitiu a apólice na qual não é possível distinguir qual a seguradora realmente contratada tem a responsabilidade solidária pelo pagamento do prêmio, proibida a denunciação à lide (chamamento ao processo) da seguradora, conforme dispõe o Código de Defesa do Consumidor.O banco entrou com Recurso Especial. A 4ª Turma do STJ, por unanimidade, não conheceu do recurso, acompanhando as considerações do relator do processo, ministro Luis Felipe Salomão. Ele destacou que, na ocasião, houve falha na prestação do serviço, pois a corretora não supriu o consumidor com as informações necessárias para a identificação de quem era a entidade responsável pelo contrato. E, tratando-se de prestação de serviço, a atividade está sujeita ao CDC e, consequentemente, “à necessidade de transparência, ou seja, o dever de prestar informações adequadas, claras e precisas acerca do produto ou serviço fornecido”.Para o relator, se o tribunal estadual assentou ter ocorrido falha na prestação do serviço, reformar o julgado, que reconheceu a responsabilidade da corretora pelas informações fornecidas de forma precária, encontra impedimento nas Súmulas 5 e 7 do STJ.Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ.Resp 254.427
MANTIDA AÇÃO CONTRA CORRETORA DO BANCO DO BRASIL