Lula diz que setor de seguros no Brasil está blindado porque cumpriu lei
Segundo ele, no Brasil empresas investem mais em títulos de renda fixa. Ele citou as perdas da seguradora AIG anunciadas na segunda-feira (2).
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (3), durante homenagem que recebeu da Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), que o setor de seguros no Brasil está blindado da crise internacional por ter cumprido a lei.
Segundo ele, há muito tempo está proibida no Brasil a aplicação das empresas de seguro e previdência em títulos do mercado de “derivativos descasados”, o que blinda o setor.
“No Brasil, há muito tempo os derivativos descasados, que estão na origem de boa parte da crise que o mundo está atravessando, deixaram de fazer parte das aplicações da indústria de previdência aberta por força de lei”, disse.
Segundo o presidente, “os ativos garantidores das reservas técnicas das empresas de seguro já passam de R$ 200 bilhões". "A maioria desses recursos está aplicada em títulos da renda fixa da dívida nacional, mesmo com a permissão de se aplicar até 49% em renda variável", afirmou.
De acordo com o presidente, a política brasileira para o setor difere da adotada em outros países. "Nos Estados Unidos, a quase totalidade dos recursos está em ações, o que explica em parte o fenômeno como o ocorrido com a seguradora americana AIG, a maior seguradora do mundo, que ontem [segunda-feira] anunciou perdas de US$ 100 bilhões em 2008”, declarou.
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